

O que é a dengue?
É uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. A doença pode causar sintomas leves a graves e, em casos mais sérios, evoluir para a forma hemorrágica ou síndrome do choque da dengue.
Quais são os sintomas da dengue?
Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, náuseas, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Em casos graves, podem ocorrer sangramentos, vômitos persistentes e queda de pressão.
Como é feito o diagnóstico da dengue?
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, como:
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NS1 Antígeno: indicado nos primeiros dias de sintomas.
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Sorologia IgM/IgG: detecta a presença de anticorpos, ideal após o 5º dia.
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Hemograma completo: avalia plaquetas e hematócrito, importantes para o acompanhamento.
Qual a diferença entre dengue clássica e dengue grave?
A dengue clássica apresenta sintomas mais leves e melhora em poucos dias. Já a forma grave (antigamente chamada de hemorrágica) envolve extravasamento de plasma, sangramentos e risco de choque circulatório, exigindo atenção médica urgente.
Existe tratamento para a dengue?
Não existe um tratamento antiviral específico. O tratamento é de suporte, com hidratação, repouso e medicamentos para aliviar os sintomas. É fundamental evitar o uso de anti-inflamatórios e ácido acetilsalicílico (AAS), pois aumentam o risco de sangramentos.
Como prevenir a dengue?
A melhor forma de prevenção é eliminar criadouros do mosquito:
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Evite água parada em vasos, pneus, garrafas e calhas.
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Mantenha caixas d’água bem fechadas.
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Use telas de proteção e repelentes.
Quem corre mais risco de complicações com a dengue?
Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades podem desenvolver formas mais graves da doença. Em pessoas que já tiveram dengue anteriormente, o risco de complicações é maior em uma nova infecção.
Por que é importante fazer o exame de dengue ao apresentar sintomas?
Porque o diagnóstico precoce permite o acompanhamento adequado e evita complicações. Além disso, ajuda a identificar surtos e orientar medidas de controle da doença na comunidade.



